
Na segunda-feira(12/01/09) a Justiça do Trabalho concedeu ao atleta uma liminar que cancelava o novo vínculo com o Palmeiras, e a CBF cancelou o contrato no BID(Boletim Informativo Diário). Porém, por se tratar de uma liminar, a decisão ainda não é definitiva, e poderá ser alterada, reativando o contrato do atleta para a CBF. O jogador ainda poderá sofrer processo do seu próprio procurador, que receberia um valor pela renovação assinada, e ainda de outros investimentos que ele teria feito no atleta. Investimentos que chegariam inclusive a emprestar dinheiro para que David comprasse uma casa para sua família. A princípio o procurador prefere entrar em um acordo direto com o atleta, que não se comunicou com ele este ano. Porém, se for necessário, Ortiz afirma que buscará medidas legais para obter o ressarcimento.
O que acontece com o garoto David, de apenas 21 anos de idade, provavelmente é fruto de uma personalidade fraca, combinada com alguém mal intencionado. Um atravessador deve ter feito a cabeça do garoto, prometido uma bela grana, e o inexperiente e mal-orientado rapaz, acabou cedendo, sem sequer medir as consequências de seus atos. Aconteceu o mesmo com o jogador Ilsinho, que abandonou o Palestra e assinou com o São Paulo. Da mesma forma que David, Ilsinho foi revelado nas categorias de base do Verdão, e também era um bom atleta, com um futuro promissor. Outro que aplicou o mesmo golpe na diretoria alviverde, foi o atleta do Fluminense, Thiago Neves. Antes do final de seu contrato com o clube carioca, em 2007, Thiago Neves assinou um pré-contrato com o Palmeiras, inclusive tendo recebido um adiantamento de R$ 400 mil. Depois, no final da temporada, o "atleta" alegou ter sido coagido a assinar e que estava arrependido, querendo continuar no Fluminense.
A pegunta que não tem como deixar de ser feita: depois de dois casos semelhantes, como é que a diretoria do Palmeiras consegue cair, pela terceira vez, no mesmo tipo de golpe? Será que ninguém ali percebeu que, nem todos, mas alguns jogadores não têm caráter, ou então são orientados por atravessadores inescrupulosos, e que os contratos de compra e renovação de jogador devem ser tratados de forma extremamente clara e tudo deve ser registrado na CBF, ou em algum outro órgão, para segurança do clube? Ou ainda, que esses casos deveriam ser seguidos de perto por alguém do clube, até a finalização do processo? Nos três casos, a desculpa foi que "ele era um bom garoto, não dava pra imaginar que poderia fazer isso...".
Só digo uma coisa: errar é humano, porém, persistir no erro é burrice!
Tomara que o Profº Belluzzo dê um jeito nisso!
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